Criado em razão da pandemia, o chamado Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM) foi instituído por meio de uma medida provisória em abril e já tinha passado por outras duas prorrogações, agora foi prorrogado até 31 de dezembro de 2020, dia em que o estado de calamidade pública termina no país.
Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que, de abril a setembro, 9.734.159 de empregados formais tiveram redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho. A estimativa do governo é de preservar 10 milhões de empregos.
Até setembro mais de 18 milhões de acordos entre empresas e empregados com carteira assinada foram firmados. O número de acordos é maior do que o número de trabalhadores afetados pois considera o acordo inicial e suas prorrogações.
Entre todos os acordos, 43,5% são de suspensão de contrato de trabalho, enquanto 56,5% são de redução de jornada e salário.
O setor de serviços, que é o mais atingido pela pandemia corresponde por mais de 50% dos acordos firmados.